quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Não estou preocupada!


Ouvi uma vez alguém dizer que um problema só é um problema quando o podemos resolver. Se não tem solução, deixa de ser um problema e não adianta dedicar-lhe mais tempo. Se tem solução, ou a encontramos ou já sabemos qual é; mais uma vez, deixa de ser um problema - basta solucioná-lo.

Tenho uma perspectiva talvez demasiado simplista da vida. Mas depois de muita água que passou por baixo da minha ponte (desde épocas secas até enchentes que tornaram a ponte inútil), resolvi não fazer planos a largo prazo, transformar o negativo no mais positivo possível e tirar o melhor partido do que me foi dado: a vida.

Gosto de estar só e tirar proveito de mim mesma: descanso até à exaustão, leio, penso, escrevo e faço nada, que é uma coisa que gosto muito (admito, sou preguiçosa). Gosto de fazer jantares para os amigos e conversar sobre coisas sérias e sobre as futilidades do dia-a-dia. Gosto de rir. Gosto de jantar fora e não ter trabalho, beber uns copos e dançar.

Gosto de ser feliz: faço por isso.

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