Os melhores PAIS do mundo!!!
No dia do meu casamento, fiz uma homenagem pública aos meus PAIS que originou muitas lágrimas nos cantos dos olhos (e a correr pelas faces, lenços trocados, deitados fora, choros convulsivos... não, nada disso: foi só mesmo a lágrima no canto do olho).
A homenagem merecida e que devia ser repetida a cada oportunidade.
E, portanto, o meu casamento, que entretanto acabou, pode não ter tido uma vida longa (porque não teve) mas não foi um completo desperdício de tempo (não sendo esta a única razão para que se possa aproveitar alguma coisa, claro). Mas esta é uma postagem para os meus PAIS. Do casamento posso falar depois.
Os meus PAIS estão longe de mim no espaço, às vezes tão longe que chega a doer. Ou melhor, dói sempre. Algumas vezes dói um bocadinho mais porque a distância é maior. E penso, será que vale a pena? Não devia estar mais perto? Mas sei que os meus PAIS gostam de me ver feliz e sabem como e quando estou feliz. E isso também os faz um bocadinho felizes. Claro que ficavam mais contentes se eu estivesse sempre ao lado deles. Mas não é essa a lei da vida. E os meus PAIS também são filhos... Estou apenas a tentar justificar os meus actos? Claro que sim!
Como filha sou má, impaciente, refilona, tenho a mania que sei tudo, não ouço, não espero - mal habituada e mimada? Talvez. Mas adoro os meus PAIS e acho que são realmente os melhores PAIS do mundo. Lutaram por mim, sacrificaram todas as suas vidas pela minha, encontraram forças onde elas não existiam só por minha causa.
E sabem de uma coisa? Continuam a fazer o mesmo - não desistem mesmo quando eu não sou nem de perto a melhor filha do metro quadrado, quanto mais do mundo. Ficam ao meu lado, dão-me todo o apoio, choram por mim quando pensam que estou triste e riem quando me sabem feliz! E fazem-me as vontades todas. Sabem de outra coisa? Sou filha única. E orgulhosa da educação recebida.
Os meus PAIS são lindos, fantásticos, têm um coração de tamanho gigante e são, sem dúvida, OS MELHORES PAIS DO MUNDO!
1 comentário:
Part II (oh céus, isto não esta a correr bem - a primeira parte do comentário está perdida algures no teu correio electrónico, esta parte é a sequela desse bocadinho, que estranhamente, não ficou guardado do lado de cá!!!)
O amor que se tem pelos nossos progenitores deveria ser proporcional ao amor que se tem pela própria vida, pois queiramos ou não, a eles a devemos. E se temos a sorte de ser felizes, de alguma forma sinto que eles também contribuiram da forma mais significativa para isso. Acho que esta passagem no teu blog define bem as tuas raízes, o teu amor pela vida, a tua continua luta por aquilo que é justo. Porque se em algum momento, percebeste aonde estavam os teus interesses, noutro momento percebeste porque é que tudo era justamente como devia ser. Num jardim de flores flutuando sob um luar radiante, ou numa jangada a atravessar o rio das memórias, tudo tem o seu propósito, mas sobretudo tudo tem o seu princípio. A Raiz que nos leva, evidentemente a sermos quem somos. Os Pais são o princípio da viagem, e a continuidade de uma viagem que a nossa espécie há muito começou, e felizmente não fica aqui.
Gostei mesmo muito deste amor tão puro. Eu gosto de sentir o amor das pessoas... e este amor foi... na falta de melhores palavras... sublime!
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